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Ao regente do coral: salmo de Davi, para ser acompanhado com flauta.

Ó Senhor, ouve minhas palavras
e presta atenção a meus gemidos.
Atende a meu clamor por socorro, meu Rei e meu Deus,
pois é somente a ti que oro.
Escuta minha voz logo cedo, Senhor;
toda manhã te apresento meus pedidos e fico à espera.

Ó Deus, tu não tens prazer algum na maldade
e não toleras o pecado dos perversos.
Os orgulhosos não terão lugar em tua presença,
pois odeias todos que praticam o mal.
Tu destróis os mentirosos;
o Senhor detesta assassinos e enganadores.

Por causa do teu grande amor entrarei em tua casa;
adorarei em teu templo com profunda reverência.
Conduz-me pela tua justiça, Senhor,
para que meus inimigos não me vençam.
Remove os obstáculos do teu caminho,
para que eu o siga.

Meus inimigos são incapazes de falar a verdade;
seu desejo mais intenso é destruir.
Sua conversa é repulsiva, como o mau cheiro de um túmulo aberto;
sua língua é cheia de bajulação.[a]
10 Ó Deus, declara-os culpados;
que eles caiam nas próprias armadilhas.
Expulsa-os por causa de seus muitos pecados,
pois se rebelaram contra ti.

11 Alegrem-se, porém, todos que em ti se refugiam;
que cantem alegres louvores para sempre.
Estende sobre eles tua proteção,
para que exultem todos que amam teu nome.
12 Pois tu, Senhor, abençoas os justos;
com teu favor os proteges como um escudo.

Footnotes

  1. 5.9 A Septuaginta traz de mentiras. Comparar com Rm 3.13.

Deus aborrece os ímpios e abençoa os justos

Salmo de Davi para o cantor-mor, sobre Neilote

Dá ouvidos às minhas palavras, ó Senhor; atende à minha meditação. Atende à voz do meu clamor, Rei meu e Deus meu, pois a ti orarei. Pela manhã, ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã, me apresentarei a ti, e vigiarei.

Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniquidade, nem contigo habitará o mal. Os loucos não pararão à tua vista; aborreces a todos os que praticam a maldade. Destruirás aqueles que proferem a mentira; o Senhor aborrecerá o homem sanguinário e fraudulento. Mas eu entrarei em tua casa pela grandeza da tua benignidade; e em teu temor me inclinarei para o teu santo templo.

Senhor, guia-me na tua justiça, por causa dos meus inimigos; aplana diante de mim o teu caminho. Porque não retidão na boca deles; o seu íntimo são verdadeiras maldades; a sua garganta é um sepulcro aberto; lisonjeiam com a sua língua. 10 Declara-os culpados, ó Deus; caiam por seus próprios conselhos; lança-os fora por causa da multidão de suas transgressões, pois se revoltaram contra ti.

11 Mas alegrem-se todos os que confiam em ti; exultem eternamente, porquanto tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome. 12 Pois tu, Senhor, abençoarás ao justo; circundá-lo-ás da tua benevolência como de um escudo.